Por Luciara Schneid
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Embora ainda não estejam registrados no sistema da Defesa Civil do Estado, há movimentação de prefeitos da região para decretar situação de emergência em seus municípios, devido à estiagem que castiga todo o Estado. Com prejuízos de mais de R$ 31,7 milhões, o prefeito de Pedro Osório, Moacir Otílio Alves, assinou, na manhã de ontem, o decreto de emergência.

Além de Pedro Osório, em Canguçu, o prefeito Vinicius Pegoraro se reuniu com representantes do conselho da defesa civil municipal e sindicatos para debater o decreto de situação de emergência, aprovado por unanimidade. O laudo técnico elaborado pela Emater municipal indica prejuízo superior a R$ 61 milhões na produção agrícola.

A Secretaria Municipal de Agricultura presta assistência diária à comunidade, no abastecimento de água e abertura de bebedouros e cacimbas. Nos últimos três anos, foram abertas mais de três mil cacimbas e bebedouros, na zona rural. Também são utilizados três caminhões-pipa para o abastecimento de água potável.

O prefeito Pegoraro destaca que a demanda se mantém alta e, por isso, é necessário apoio tanto do Estado quanto da União para amenizar os efeitos da crise hídrica. “O município está homologando o decreto de emergência e, após, aguardará a sua validação pelo governo estadual e federal”, diz.

Segundo ele, a partir da vigência do decreto, o município terá maior facilidade na captação de recursos via governo federal, além de mais agilidade na contratação de equipamentos e serviços para o atendimento à comunidade mais atingida.

Até o final da tarde de ontem, constavam no sistema estadual Arroio Grande, Herval, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Piratini, São José do Norte e Candiota, que foi registrado na segunda-feira (9). Do total de 58 municípios com declaração de situação de emergência, sete são da Zona Sul. ​